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Fim da Semana Mundial do Aleitamento Materno

  • Mila Miranda
  • 11 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura


A primeira semana de agosto é celebrada a semana mundial do aleitamento materno, que tem como objetivo a divulgação das informações e acolhimento das mães.


Paralelo a essa elogiável inciativa, que ocorre todos os anos, existe a desconforto de algumas mulheres que levantam a bandeira de que seria um espécie de julgamento das mães que não amamentaram.

Esse "pré-julgamento" parte de mães, que em regra, não conseguiram amamentar e, de certa forma, se sentem "julgadas" ou "excluídas" pela campanha. Ou seja, é uma interpretação pessoal e subjetiva, que diz mais sobre essa mulher do que sobre a campanha.


Divulgar e promover a amamentação não é julgar a mãe que não amamentou. Informação não é julgamento, é para pedagogicamente instruir e mostrar o outro lado da moeda. A campanha em momento algum traz essa conotação, sendo que o único objetivo é incentivar a amamentação e mostrar que qualquer mãe, pode sim amamentar e que isso só traz benefícios para mãe e para o bebê.


Em que pese gestar, parir e amamentar serem processos naturais e biológicos, as mães, especialmente as de primeira viagem, sofrem por falta de informação e/ou por influências da evolução cultural, que trouxe a fórmula (leite em pó) como melhor método de alimento ao bebê ou que incentiva o desmame precoce com o uso de chupeta, bicos e mamadeiras.


Mais uma vez, venho aqui destacar sobre a falta de união entre nós, mães. Ninguém é menos mãe ou ama menos seu filho porque não amamentou ou não teve parto normal. Mas e se você tivesse munida de informações corretas e por redes de apoio, talvez poderia ter sido diferente, caso fosse da sua vontade.


Eu por exemplo, por absoluta falta de informação, tive parto cesária. Mas hoje, depois de ler muito sobre isso, teria feito diferente. Mas não me sinto menos mãe por isso ou me sinto ofendida pelas campanhas a favor do parto normal. O importante é estarmos informadas, sermos conscientes dos caminhos que tomamos e respeitadas pela escolha que fizemos. Esse é o verdadeiro cunho da campanha.

 
 
 

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