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Menos Televisão e mais brincadeiras, por Thais Paes.

  • Mila Miranda
  • 9 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

O marketing de alimentos e bebidas, principalmente os mais calóricos e com poucos micronutrientes, pode ser um dos fatores que contribuem para a obesidade infantil pela sua influência de forma negativa nos padrões de consumo alimentar das crianças.




Segundo o artigo “Associação entre o marketing de produtos alimentares de elevada densidade energética e a obesidade infantil”, o marketing influencia as crianças relativamente às suas escolhas, consumos e preferências alimentares, inclusive na compra de alimentos e bebidas que pedem aos pais.


Observamos que a Obesidade infantil tem aumentado e também que a maior parte dos alimentos publicitados voltados a crianças são opções não saudáveis como:

  • Ricos em calorias;

  • Gorduras;

  • Açúcares e/ou sal;

  • Conservantes;

  • Aromatizantes;

A obesidade infantil está associada a diversas consequências negativas:

  • Aumento dos fatores de risco das doenças cardiovasculares;

  • Aumento da resistência à insulina;

  • Esteatose hepática;

  • Apneia do sono;

  • Problemas ortopédicos;

  • Problemas hormonais;

  • Problemas psicossociais.

Entre os produtos mais publicitados estão os:

  • Refrigerantes;

  • Bolos e doces;

  • Salgadinhos fritos

  • Restaurantes de fast-food

As crianças são muito influenciáveis, por esse motivo os pais precisam controlar o que elas assistem.


Ainda não sabem distinguir o certo do errado, o bom do ruim, o que faz mal, elas só enxergam que os seus heróis dos desenhos estão consumindo determinados produtos e por isso ficam tão fortes e “saudáveis”.


Podemos utilizar esses heróis para lados positivos também, antigamente comíamos espinafre pra ficar forte igual o Popay porque não fazer o mesmo tomando um suco do Hulk? Ou um suflê de espinafre do Hulk para ficar bonita igual a Elsa ou a Dora aventureira? Lembrando que a recomendação da Academia Americana de Pediatria é evitar que a criança com menos de 2 anos assista televisão, e àquelas com idades superiores recomenda o máximo de 1 a 2 horas por dia.


Então porque não desligar a televisão e ensinar às crianças brincadeiras que eram tão comuns antigamente?




Thais Paes

Nutricionista


 
 
 

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